Aos 29 anos, resolveu que iria escrever cordel. Foi quando fez "O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina", com xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses. Como não tinha dinheiro para pagar um ilustrador, resolveu fazer ele mesmo: começou a entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, que usou em "O Verdadeiro Aviso de Frei Damião". Também foi vendedor de cordel, até que passou a dedicar-se integralmente à atividade de xilogravador e poeta popular.
Participou de exposições na França, Alemanha, Suíça, Itália, Venezuela e Cuba. Recebeu vários prêmios importantes, entre eles o Prêmio Cultura promovido pela Unesco e a Medalha de Honra ao Mérito, do Ministério da Cultura. Em 1972, o escritor paraibano Ariano Suassuna ficou encantado com a riqueza das imagens que Borges produzia para as capas de cordel, fez questão de conhecê-lo, e apontou o artista como um dos mais inventivos criadores da arte popular nordestina. A amizade dos dois e a projeção de J.Borges não pararam nunca mais.
Desde então, começou a fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar os mais de 200 cordéis que lançou ao longo da vida.

















Fonte/Fotos: TeatrodeCordel, edutex
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